Atendemos todo o Brasil -
011 3101-2261

M.E.B. Advocacia

Publicações

No Rio, apenas estatutários do Executivo não receberam três parcelas de recomposição salarial

Com a recente decisão dos órgãos do Legislativo e do Judiciário fluminense de pagarem a terceira parcela de recomposição salarial, no valor de 5,95%, apenas os servidores do Executivo não receberam os valores acordados em 2021 com o governo estadual do Rio de Janeiro.

 

A partir de fevereiro, Assembleia Legislativa (Alerj), Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria Pública começaram a pagar incremento nos vencimentos base. O Executivo, contudo, não iniciou o pagamento da segunda parcela, de 6,5%, prevista para o ano passado. O incremento salarial – dividido em três partes – é parte de um trato entre os estatutários e o Executivo, referente às perdas inflacionárias acumuladas pelas categorias entre 2017 e 2021.

No Orçamento de 2024, aprovado pela Alerj, o governo estadual já não previa a concessão de reajuste ou mesmo o pagamento das parcelas de recomposição determinadas aos servidores. Dentro do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) — que aponta as previsões de arrecadações e gastos da administração pública — não havia menções a incrementos salariais do funcionalismo carioca.

Questionamento

 

Ao mesmo tempo, o Judiciário e o Legislativo, que concederam o pagamento, foram questionados pelo Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal (CSRRF), por, sob um primeiro olhar, ferir as regras do regime. De acordo com a explicação do governador Cláudio Castro (PL), em reunião com deputados federais do Rio de Janeiro, o regime no qual o estado está inserido prevê que somente podem ser concedidos reajustes quando os cofres do Rio arrecadarem acima da inflação.

Ou seja, com um rombo bilionário e apertando os cintos para fechar o ano de 2023 no azul, a concessão de reajustes por enquanto, está longe de ser considerada pelo Executivo.

Possível saída

 

Em nota, o governo do estado afirmou que “segue trabalhando para garantir políticas de valorização do funcionalismo público, sempre com respeito ao Regime de Recuperação Fiscal” e que está empenhado em aumentar a arrecadação, com previsão de perda só em 2023 de R$ 10 bilhões por conta da Lei Complementar federal 194, para anunciar uma nova recomposição dos salários ao funcionalismo.



Você está procurando uma advocacia especializada em concursos públicos?

Fale Conosco Agora
Como garantir seus direitos em um concurso público: passo a passo para evitar injustiças

Participar de um concurso público é, para além da busca por uma posição profissional mais



ADVOCACIA ESPECIALIZADA EM CONCURSO PÚBLICO

Chamar no Whatsapp